Visigodos : mitos de origen y problemas de etnogénesis

Abstract

Resumen: Existen dos tradiciones míticas sobre la etnogénesis goda: una más antigua de impronta pagana y transmisión oral, conocida como germánica, la cual tuvo su origen durante las migraciones, entre los siglos IV - V y otra, escrita, cuya recreación estuvo a cargo de autores cristianos romanos o romanizados, tras la instalación en Hispania. Entonces, se pasó de la oralidad a la escritura. Esta tradición escrita será objeto de este pequeño estudio,(siglos V-VII). Nuestra hipótesis propone que en el período migratorio se habría creado un núcleo de tradición (Traditionskern) que llegó con la Sippe de los Baltos a Hispania, como portadora de la tradición (Traditionsträger). Más tarde, con las reelaboraciones escritas, el núcleo de tradición se habría refundado en torno a la estirpe Balta.

Abstract: In the studies of Late Antiquity, there are two different ways through which we recited the old traditions about Goths. One of them is the oral way, born in the IV-V centuries, and the other one was the written way, in the V-VII centuries. This last is the other one, that we propose, as hypothesis, was the way to recreate the old Visigoth tradition, putting in the Traditionskern (Tradition nucleus) the old Traditionsträger (Tradition bringer): The Balto’s royal family.

Resumo:Há duas tradições míticas sobre a etnogênese Goda: uma marca pagã mais velha e transmissão oral, conhecida como germânica, que se originou durante as migrações entre os séculos IV e V. Propõe-se aqui que, uma vez instalado, ele começou uma recriação dos mitos de origem Visigodos, cujos autores eram cristãos romanos ou romanizados. Por isso, passou de oralidade à escrita e, nesta fase, (V-VII séculos) o núcleo da tradição seria refundado em torno da linhagem Balta. A nossa hipótese propõe que esse período seria criado um núcleo de tradição (Traditionskern) que veio com o Sippe de Balts para a Espanha, como um portador da tradição (Traditionsträger).