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Título : Geoffrey de Monmouth, Robert de Boron, Guimarães Rosa: o Selvagem em três tempos
Geoffrey de Monmouth, Robert de Boron, Guimarães Rosa: the Wild Man in three acts
Autor : Mongelli‏, Lênia Márcia 
Palabras clave : MITOLOGIAHOMBRE SALVAJECULTURACIVILIZACIONLITERATURA MEDIEVALPERSONAJES
Fecha de publicación : 2022
Editorial : Pontificia Universidad Católica Argentina. Facultad de Filosofía y Letras
Cita : Mongelli‏, L. M. Geoffrey de Monmouth, Robert de Boron, Guimarães Rosa: o Selvagem em três tempos [en línea]. Letras. 2022, (86). doi:10.46553/LET.86.2022.p163-183. Disponible en: https://repositorio.uca.edu.ar/handle/123456789/16328
Resumen : Resumo: O mito do Selvagem como tal é criação puramente literária, que teve sua configuração mais característica a partir do século XII; porém, termos limítrofes como exílio ou banimento, por exemplo, comuns na Alta Idade Média e referindo «o exilado», «o errante», apontam para realidades paralelas. Dentro da matéria arturiana, um bom testemunho é o ambíguo Merlin, filho de um íncubo (demônio) e de uma virgem (cristã), recolhido na floresta por decepção –com as guerras (Vita Merlini) ou com a amada (Suite du Merlin), que o enterrou vivo sob um rochedo. Sendo mito, a persona do Selvagem recua a remotas eras de convivência do homem com a floresta e com os animais, ligando-se inevitavelmente à tradição clássica greco-romana e à riqueza de lendas folclóricas –pagãs, cristãs, africanas, ameríndias, sempre no encalço de penetrar na complexidade daquela relação. Envolvendo, ainda, pares intrigantes como sanidade / loucura, cultura / civilização, o Selvagem, assim concebido, chega aos dias de hoje, aqui trazido pela óptica arguta de Guimarães Rosa. São as linhas gerais, e comparativas, do que se pretende examinar neste ensaio.
Abstract: The Wild Man myth, as such, is a purely literary creation, whose most characteristic configuration dates back to the 12th century; however, neighboring terms like exile or banishment, for example, which were common during the High Middle Ages and referring to «the exiled», «the wandering», point to parallel realities. A good example within Arthurian literature would be the ambiguous Merlin, son of an incubus (demon) and a virgin (Christian), reclused to the forest by deception –either with wars (Vita Merlini) or with his beloved (Suite du Merlin) who buried him alive under a rock. Being a myth, the Wild Man persona goes back to remote times when man lived with the forest and the animals, inevitably connecting himself to the classic Greco-Roman tradition and to the abundance of folkloric legends –pagan, Christian, African, Amerindian, always attempting to penetrate the complexity of the aforementioned relationship. While still including interesting pairs such as sanity / madness, culture / civilization, the Wild Man, conceived as such, arrives to present time, brought here by Guimarães Rosa’s broad views. These are the general and comparative lines that this essay intends to examine.
URI : https://repositorio.uca.edu.ar/handle/123456789/16328
ISSN : 0326-3363 (impreso)
2683-7897 (online)
Disciplina: LITERATURA
DOI: 10.46553/LET.86.2022.p163-183
Derechos: Acceso abierto
Aparece en las colecciones: LETRAS - 2022 nro. 86 - Materia de Bretaña en el mundo ibérico

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