Primeras aproximaciones de cronistas y clérigos castellanos al paisaje precolombino arquitectónico y etnográfico andino

Abstract

El objetivo de este artículo es identificar las primeras miradas publicadas por los cronistas y clérigos castellanos al paisaje arquitectónico y etnográfico andino. Estas primeras impresiones describieron rutas ya establecidas y conocidas por los primeros conquistadores que alcanzaron fama suficiente para convertirse en lugares buscados y visitados por diversos motivos a los que otorgaron significados foráneos. Sus conocimientos y experiencias previos no fueron obstáculos para realizar las primeras aproximaciones a costumbres y técnicas precolombinas. Aquellas experiencias se vaciaron en crónicas, en las cuales se encuentran referencias “arqueológicas y antropológicas” de las culturas precolombinas desarrolladas en el área andina-altiplánica. En este contexto, algunos cronistas laicos y religiosos creyeron identificar restos de pasadas evangelizaciones que concordaran con los padres de la Iglesia, San Agustín y Santo Tomas, que la difusión de la Palabra habría sido universal.

The aim of this article is to identify the first views published by the Castilian chroniclers and clergymen on the Andean architectural and ethnographic landscape. These first glances described routes established and known by the first conquerors that achieved sufficient fame to become famous and visited places by diverse reasons to which they gave foreign meanings. Of equal way they described the pre-Columbian customs and technologies. Those experiences were written into chronics, in which there are "archaeological and anthropological" references of pre-Columbian cultures of the Andean-highland area. In this context, some chronicles believed to identify remnants of past evangelizations that agreed with the fathers of the Church, St. Augustine and St. Thomas, that the spread of the Word would have been universal.

O objetivo deste artigo é identificar as primeiras vistas publicadas por cronistas e clérigos castelhanos sobre a paisagem arquitetônica e etnográfica andina. Essas primeiras impressões descreviam percursos já estabelecidos e conhecidos pelos primeiros conquistadores que alcançaram fama suficiente para se tornarem lugares procurados e visitados por diversos motivos aos quais atribuíam significados estranhos. Seus conhecimentos e experiências anteriores não foram obstáculos para fazer as primeiras abordagens aos costumes e técnicas pré-colombianas. Essas experiências foram esvaziadas em crônicas, nas quais há referências “arqueológicas e antropológicas” das culturas pré-colombianas desenvolvidas na região andino-altiplana. Neste contexto, alguns cronistas leigos e religiosos acreditaram identificar vestígios de evangelizações passadas que coincidiam com os padres da Igreja, Santo Agostinho e Santo Tomás, de que a difusão da Palavra teria sido universal.